Ontem tinha uma despedida do Dr Oshiro, amigo de longa data meu e do Gê do Senac, festinha de aposentadoria, pedi ao Gê que fosse do consultorio direto e desse uma passadinha lá, pois eu nao poderia ir, tava numa fraqueza só... parei pensei , e vazei, fui , não demorei e ainda voltei dirigindo , mas fiquei alegre por sair um pouco e rever pessoas queridas, que trabalhamos juntos por 15 anos.
Seu Zarella, nossa como ta lindo, tadinho perdeu 3 filhos e a esposa e ta firme na bengala......
Oshirinho, ah mais que doce, sempre doce......... tão competente , tão humilde e a familia dele, que graça
Solange, baiana do meu coração, loka de pedra, siamesa ( comigo kkkkkk), Sabe pq sempre o apelido foi Baiana pra gente? Pois acho que uns 20 anos atras , ela, adolescente tudo pra ela era, aveeeee, comprou isso? - que baiano........ ( gente nada a ver com o povo da Bahia, era gíria na época), tudo era baiano pra ela, virou contra a feiticeira, e acabou ficando BAIANA. AMUUUUUUUUU
Tá lindona Baiana
Vou deixar também meu protesto pro Eliaser , que não me esperou, pra Disney, Alê, Hary, Meire, e todos que não foram viu............. vamos ver se vão no proximo neh......
Oshirinho deu entrevista pra revista TPD de sucesso e falu do Gê........ vou postar aqui......... ( mencionou na pergunta Quem é seu maior ídolo na prótese?)
ENTREVISTA TPD DE SUCESSO Nº 09 |
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Nosso homenageado é TPD desde 1966 e CD formado em 1980, ano em que entrou no SENAC Tiradentes, onde é professor coordenador dos cursos de Prótese, aperfeiçoamento e especializações. Fez cursos na Alemanha, em 1985 na Vita e em 1998, na Kulzer. É também diretor acadêmico dos congressos e cursões da APDESP desde 1989, ano em que foi condecorado com o Lecron de Ouro. Um exemplo de dedicação integral á Prótese Dentária, motivo desta entrevista. Como teve a idéia de trabalhar com prótese? Em junho de 1966, em Dracena, a 600 km de São Paulo, eu estava então no segundo ano ginasial e minha irmã conheceu o vizinho, Sr. Osvaldo Lourenço que é até hoje atuante como TPD. Ele precisava de um entregador, hoje motoboy e como eu só estudava de manhã, ela pediu para o Osvaldo me conhecer e experimentar-me no período da tarde. Assim tudo começou... Como foi seu inicio na profissão? Como na ocasião eu tinha assistido a um filme científico, pensei que o laboratório de prótese era igual ao que vira no filme, ou seja, microscópio, cientista com avental da cabeça aos pés, óculos fundo de garrafa, etc. Fui para a entrevista pensando que encontraria um laboratório de pesquisa de dente com microscópio, cientista louco, etc. (rs..rs..rs..). E eu seria apenas o seu ajudante, mas quando entrei no laboratório, vi aquelas bancadas, um monte de dentaduras, pontes, etc. No primeiro momento, estranhei muito, pois nunca tinha visto aquilo. Que será isso, pensava e o Sr. Osvaldo me disse: está aprovado para a vaga e pode começar já. Ele disse: com esta faquinha, vai raspando a cera, que parecia uma toalha vermelha de cera 7, depois era varrer, limpar, etc. Assim logo fui promovido a “oficial da vassoura” (rs..rs..rs..) e entregador do laboratório. Lembra como foi o seu primeiro trabalho como aprendiz? O que mais marcou foi a primeira fundição, pois nos momentos de folga eu esculpi uma fixa de três elementos, inclui no anel e para fundir na época só tinha ouro ou prata que eram muito caros para um entregador aprender. Então, já no segundo patrão, Sr. Flávio (in memorian) ele pediu para trazer umas moedinhas, daquelas antigas, para fundir. Lembro que acendi o maçarico e fogo ..fogo ..fogo!!! Eu não conseguia derreter, pois era muito duro e a liga parecia sorrir para o maçarico e lógico a fundição saiu como uma peneira, cheia de furinhos. Somente tempos mais tarde, quando aprendi o ponto de fusão dos metais, fiquei sabendo que o níquel daquela inocente moedinha tinha um grau de fusão muito acima da capacidade do maçarico. Então pude finalmente compreender, que o problema estava em eu não conhecer a liga metálica níquel e seu ponto de fusão (rs..rs..rs..). Por isso hoje em todas as aulas dou super detalhes para que meus queridos alunos nunca errem por ignorância, como aconteceu comigo neste episódio. Como conquistou o seu título de Técnico em Prótese Dentária? Como comecei aos doze anos, não havia escola de prótese e quando terminei o meu então colegial era muito, mas muito feliz, pois com quinze anos já ganhava a vida com a prótese. Pensei, planejei e resolvi que com Odontologia eu poderia tanto continuar fazendo minhas próteses como também ser Dentista, que era meu sonho. Então cursei Odontologia de 75 a 80, com o dinheiro que ganhava na prótese, na Faculdade Bandeirante de Odontologia, em Bragança Paulista, SP. Aqui deixo meus agradecimentos aos professores Artêmio Zanetti e Ricardo Inoue, entre outros. Seguramente foi o tempo de maior sacrifício, material e financeiro, pois era órfão de pai e mãe. Para completar, ainda estudava em faculdade particular. Mas tenho certeza que estes foram os meus doces anos dourados, pois sempre estava super entusiasmado. Acordava as 7 horas, trabalhava no laboratório até as 16 horas e chegava à faculdade as 19 horas. Estudava até as 23 horas e chegava em casa à uma hora da manhã. Isso durante quatro longos anos. Quantas lutas e emoções. Quantas vitórias, até a minha saudosa formatura no Anhembi! Quais as dificuldades que teve na área técnica na época? O maior problema era que como na época não tinha escola de prótese o próprio patrão também aprendera como todos da época, ou seja, olhando e tentando, pois éramos autodidatas, fazendo e de repente de oficial da vassoura, você começava a esculpir, fundir, acrilizar e virava protético. Ou seja, ninguém na época tinha formação de escola de prótese e sim aprendizado da universidade da vida, que muito respeito. Lembra de algum caso pitoresco acontecido no laboratório? Como não lembrar de algo que nunca esqueci. No primeiro dia de trabalho meu patrão Osvaldo ligou para seu colega, o grande Sérgio Elias e me pediu para ir buscar a primeira encomenda. Fui eu todo saltitante, feliz atravessei a praçinha e cheguei no laboratório e o Sérgio Elias, bem sério, me entregou uma caixa de sapato pesado e disse: leve com muito, muito cuidado que a dentadura pode quebrar! Imagina eu no meu primeiro emprego, fui devagar, bem devagarzinho, atravessei novamente a praçinha com o maior cuidado, quase sem respirar e enfim suado, pois lá na região fazia muito calor, cheguei e disse ao Sr. Osvaldo: Eis a encomenda. Ele disse: pode abrir Eu cuidadosamente fui abrindo a bendita caixa e que surpresa! Eram dois tijolos de barro! E o pessoal do laboratório caiu na gargalhada. Então fui perceber que era um trote de batismo aos novatos do laboratório. Anos mais tarde encontrei meu querido professor Sérgio Elias, já como diretor do Sindicato dos Protéticos e eu como professor do SENAC e trabalhamos juntos montando semanas e jornadas de prótese em parceria SENAC e Sindicato. Convidei muitas vezes para dar aula no SENAC, para meus alunos e por isso digo: Na vida até as pedras se encontram... Quais foram seus maiores ou melhores momentos? Eu realmente tive muitas alegrias tanto no trabalho protético como nos amigos que encontrei pelos caminhos da prótese. Os três grandes momentos que marcaram e emocionaram foram: 1º quando recebi meu diploma de Cirurgião Dentista no Anhembi em 1979; visto que era apenas um office –boy em 1969 e muitos CDs e TPDs que viram minha luta estavam lá assistindo aquela vitória; o 2º quando recebi o Le Cron de Ouro da APDESP em 1989, em um congresso na USP e o 3º quando fiz uma cirurgia de catarata, fiquei afastado por trinta dias de licença médica e quando voltei, entrei no laboratório, todos os alunos se levantaram estavam batendo palmas, gritando meu nome, enquanto eu abraçava, chorava e cumprimentava a cada um. Foi emocionante demais para meu coração de jovem professor. Por estes momentos descritos e muito outros, agradeço todos os dias a Deus pelos alunos tão maravilhosos que Ele sempre colocou, nestes trinta anos de SENAC. Qual o marketing que usou para começar? Sempre procurei dominar o conteúdo técnico, mas logo percebi que era muito pouco ser apenas técnico e então fazendo tanto as próteses, como ministrando as aulas, mas sempre com prazer, carinho e atenção especial aos pacientes e alunos. Isso me levava a por minha cabeça no travesseiro todas as noites e ficar com a consciência tranquila do dever cumprido, o maior patrimônio do ser humano. Isto com certeza sempre ensino aos alunos, pois sei que agrada a Deus e assim o meu trabalho foi tendo visibilidade e isto fez a diferença. Tem algum protético na família? Não, fui o primeiro. Tive um irmão que era bancário, mas conheceu e começou na prótese comigo. Infelizmente num acidente automobilístico ele faleceu, em agosto de 1980, coincidentemente na mesma rodovia Fernão Dias em que tanto viajei pelos quatro anos de faculdade. Quem é seu maior ídolo na prótese? Corro muito risco se citar alguém, mas não posso esquecer dos meus patrões: Osvaldo, Flávio, José Garcia, Sebastião Syles (in memorian), Paulo Aragushiko, Gerson Magdaleno e José Diniz Titoshi, que de office-boy me ensinaram a ganhar o pão de cada dia, através da prótese. No ensino o Professor Doutor Gervasio que me ensinou a dar as primeiras aulas teóricas, em 1980, quando cheguei ao SENAC. Carrego até hoje as sementes deles comigo; pois eles realmente me ensinaram a pescar. A todos eles minha eterna gratidão. Na profissão, quem são seus grandes amigos? Todos acima por darem aquela força nos momentos mais difíceis em que mais eu precisava, para me tornar primeiro um cidadão, depois um técnico, visto que eu era só, órfão de pai e mãe e precisava de referências até me formar. Complemento com meus queridos alunos, pelas tantas alegrias que me proporcionaram no convívio diário nestes trinta anos. Eternamente serei grato a Deus por estas pessoas tão maravilhosas que encontrei pelos meus caminhos. Quem fez mais pela prótese dentária nestes anos todos? Novamente corro risco de apontar alguém, mas vi a prótese mudar, avançar, se transformar e chegar ao patamar atual. Isto só foi possível devido aos abnegados dirigentes e professores do Sindicato dos Protéticos no inicio e na APDESP nos últimos vinte anos, através dos cursos de aperfeiçoamento, cursões e congressos, colocando a prótese brasileira, com certeza e para nosso orgulho, entre as melhores do mundo. Qual seu livro ou autor preferido na profissão? Leio todos e admiro os autores que escrevem livros no Brasil, pois já escrevi e sei o quanto é difícil, complicado e penoso. Por isso parabenizo a todos que mesmo diante de tantas adversidades, se sacrificam e deixam seus conhecimentos nos livros para contribuir e enriquecer a nossa tão nobre e laboriosa classe dos TPDs. Qual a revista na área da prótese que mais gosta de ler? Sem dúvida é a APDESP Informa que recomendo a todos os acadêmicos, TPDs e CDs, para estarem bem informados sobre cursos, congressos, administração, gestão de pessoas, entre tantos outros assuntos para se estar plenamente atualizado na prótese laboratorial. O que acha da prótese dentária hoje? Hoje está numa ótima fase, embasada em muitas pesquisas científicas, em materiais, equipamentos, com técnicas e processos sendo apresentados a todo o momento. Isso faz com que o TPD esteja sempre antenado, atento com a rapidez da evolução e informação, para acompanhar seus colegas, pois hoje para sobreviver, temos que matar um leão por dia. Qual será o caminho mais indicado para a prótese no futuro? Continuar com as pesquisas para dar suporte às melhorias, para que o nosso paciente esteja sempre bem servido pelo nosso melhor. Quem o ajudou a obter o sucesso profissional? Seguramente nos tempos de laboratório foram meus patrões, de 66 a 80 e no SENAC, Flamingo e Colégio das Américas, foram meus queridos alunos e professores, que tanto me incentivaram e motivaram. Assim juntos crescemos, sempre mirando na área técnica e no lado pessoal e profissional, alicerces para o sucesso pleno, já que nenhum sucesso é possível sozinho. Minha gratidão eterna a todos meus alunos e professores Sente-se realizado profissionalmente? Sim, demais. Se precisasse, faria tudo novamente, pelos mesmos caminhos, com as mesmas pessoas e lugares. Congressos, palestras e cursos, qual o mais importante? Todos. Pois tudo depende da necessidade naquele momento. Então recomendo: analise, verifique a sua e vá sempre onde perceber que encontrará a resposta para as suas dúvidas. A prótese convencional permanecerá por muito tempo? Sim, devido a condição sócio-econômica brasileira. Sempre teremos pessoas ricas e humildes. Então temos de ter a plena consciência que devemos atender o cliente da melhor forma, fazendo sempre o seu melhor. Com prazer, carinho e atenção, de acordo com a possibilidade de cada paciente, mas sempre fazendo o seu melhor! Qual área da prótese dentária que mais atua? Trabalhei de 66 a 80 em laboratórios, fazendo prótese, de 80 a 95 como professor do SENAC e de 95 até o momento, como Coordenador no SENAC. Cada local e cargo têm suas respectivas características e responsabilidades. Sempre com honestidade, competência e ética. Deixe uma mensagem para os técnicos mais novos: O jovem deve sempre aprimorar-se na área técnica, mas somente isto não basta nos dias de hoje. Então deve seguramente complementar sua profissionalização com cursos de autoconhecimento, relacionamento em equipe, administração e inteligência emocional. Assim estará se preparando para vencer no mundo do trabalho. Somente com competência técnica sólida conquistará a vitória. Caso contrário será apenas mais um. Então você decide. Pense nisso! A palavra é sua para considerações finais. Mestre Ribeiro, fiquei muito feliz com esta oportunidade de falar aos seus leitores de todo o Brasil sobre esta minha passagem pelos caminhos da prótese, visto que você não sabe, mas estou aposentando-me; despedindo-me do ensino e parece que o destino pediu para nos encontrarmos nesta entrevista como despedida dos meus queridos alunos destes trinta anos, dedicados com muito carinho e no mais absoluto respeito aos meus sempre queridos alunos. Sou muito grato pela oportunidade. Até amanhã. Meus alunos sabem que este amanhã nunca foi apenas o amanhã físico, mas sim o desejo de daqui a alguns anos encontrá-los pescando o seu peixe, pão nosso de cada dia. Em forma de Prótese Dental, que é o verdadeiro sucesso como cidadão e TPD. Estou emocionado com esta revelação final, que certamente será o assunto do mês ou do ano na Prótese Dentária. Tive o privilégio de conhecê-lo exatamente em 1980, quando estavas iniciando esta vitoriosa trajetória no SENAC e acompanho o seu sucesso desde então. Estou certo que tens ainda muito a passar para os teus ex-alunos, agora colegas, que certamente encontrarão formas de continuares nas atividades da classe, passando esta vasta experiência adquirida. Por isso, digo com segurança: até amanhã! |
Crie o hábito de sempre encaminhar estes e-mails para a sua lista de amigos Dentistas |
Querido amigo , que você aproveite e descanse e faça uma só alegria da sua aposentadoria,.
Bjus e vamos sim marcar um encontro com mais tempo.
bjbj
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Obrigada por seu cadastro, espero que curta e se possível divulgue....... Obrigada. Beijo